10 minutos depois, Bay manda você destruir mais algum objeto. Por segundo, vai te mandar fuzilar, destruir, massacrar, ou explodir alguma coisa que consiga caber nas suas Computações gráficas, ou no set de Filmagem.
Que Michael Benjamin Bay é um gênio para destruições colossais, acho que ninguém duvida. Ele é simplesmente brilhante no quesito de destruição, consegue por prédios inteiros no chão, retorcer enormes placas de metal, explodir as pilastras que sustentam uma torre, com uma maestria sensacional. As CG’s que ele faz, são situações de dar inveja em todo caso até mesmo ao Spielberg , que é o Produtor dos filmes de Bay.
Em todo caso, o papel perfeito para Bay seria como Produtor, sendo um cineasta com muito talento em mãos para detalhar situações que pensavamos exestir apenas no nosso imaginario. Esse é o fantastico de Bay, o que ele consegue criar, e destruir também, na pequena realidade que ele consegue desenvolver para um filme. Mais a genialidade de Michael acaba logo ai. Os furos de Transformers 3 são gigantescos, e uma miscigenação de vários elementos da história, alguns que julgamos ser falsos, outros fraudes, e alguns até nos despertam a ansia de rir, diante a tanta besteira.
O roteiro e o enredo é repleto de furos, Alivios comicos que não funcionam direito e não são encaixados no lugar certo.... Haveria de existir uma explicação mais lógica para Sam Witwicky (Shia LaBeouf), ter um MMA, faculdade, ter salvo o mundo duas vezes, recebido uma medalha de honra e mérito do Presidente dos Estados Unidos, e ser um jovem inútil sem emprego, sustentado por sua Namorada. Ainda existe a sensação de inferioridade ou masculinidade afetada, pelo fato de Sam ser sustentado por sua nova namorada, a gostosa Carly (Rosie Huntington-Whiteley), que tem um bom emprego, e um patrão cujo as aparências são maiores do que as suas reais intenções com ela.
A atuação é boa, Shia LaBeouf é o ponto disso tudo, ganhando a maior parte dos comentários por ter sido um dos únicos que fez os trocadilhos horríveis de Bay, conseguirem dar certo nas telas.
Rosie Huntington-Whiteley, a modelo da Victoria’s Secret, não atua bem, atua como ja era o esperado, e não faz jus e nem é diminuída diante o desfalque que Megan Fox, fez no roteiro.
Basta dizer que Megan Fox no Transformers 2 estava debruçada no carro, mostrando sua avantajosa lomba ... E no Transformers 3, temos Rosie subindo as escadas só com uma calcinha bem fina, para acordar o namorado inútil e preguiçoso, que esta lá encostado na cama não sabemos por quantas horas...
O 3D do filme é magnífico, não sei porque demorei tanto para comentar a respeito. É o mesmo de Avatar usado por Cameron, com uma pequena diferença nas lentes/câmeras, que no Transformers é a Alexa 3D. Não precisa mais de comentários a respeito, assista porque vale muito em relação ao 3D.
O filme é bom, agrada, diverte, mais o final é clichê e a história acaba se tornando um vinculo de Bay, para encaixar todas as piadinhas irônicas dele, as atrizes gostosas e de seios fartos, e suas explosões tradicionais. Se curte Transformers, se curte ação e destruição, não tem porque não ir ver.